Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Digitalização das redes muda rumos da distribuição

Digitalização das redes muda rumos da distribuição

Em: 07/08/2018 às 07:33h por

A revolução digital que o mundo vem sofrendo nos últimos anos não está deixando de fora as utilities do setor elétrico. Além do aspecto tecnológico, esse movimento também deve trazer transformações na relação consumidor e distribuidora. A inserção de renováveis nas redes, aliada a liberalização do mercado de energia, serão fatores importantes na consolidação desse processo. A descentralização da energia e o protagonismo do consumidor começam a formatar um novo mercado em que haverá autonomia na decisão final sobre o consumo de energia.

De acordo com Caius Malagoli, diretor de Engenharia da CPFL Energia, a concessionária passa a ter uma relação diferente com o consumidor, uma vez que neste mercado moderno ele estará mais empoderado por ter mais controle sobre o seu consumo, e pode dispor da sua energia. Já a distribuidora é quem vai viabilizar todas essas operações e ainda vai poder melhorar a gestão do cliente. “A distribuidora vai passar a ter um apelo fundamental nesta relação de poder”, avisa Caius. No aplicativo da CPFL, já estão disponíveis dezenas de serviços, como segunda via de conta, consulta de débitos em aberto, falta de energia e histórico de consumo. Isso leva o consumidor a ter mais comodidade nos serviços e acompanha a tendência de aumento do uso dos canais digitais para os clientes para se relacionarem com a empresa. Além da reformulação da versão mobile, com a validação das informações cadastrais por e-mail, não há mais a necessidade de ir até os postos de atendimento.

Oferecendo toda a variedade de um portfólio de digitalização, a Siemens consegue ir até a casa do consumidor com as suas soluções digitais. Proteção, automação e digitalização de subestações, qualidade da energia, medição inteligente, geração distribuída e microgrids, big data analytics, cibersegurança e softwares para simulação e gerenciamento do sistema de energia são algumas das soluções oferecidas. Para o diretor da área de Digital Grid da empresa, Sergio Jacobsen, cada região do mundo teve uma motivação para o pontapé. Na Europa, foi tornar a energia mais verde, enquanto no Brasil foi o combate às perdas. Para ele, o consumidor está cada vez mais consciente do seu papel e a geração distribuída pode ser um segundo motivador para uma onda mais intensa no Brasil. Poder gerar a própria energia, vendê-la da forma que julgar mais conveniente sinaliza um elemento desencadeador de processos. Todos estes movimentos deixam o foco no consumidor mais intenso, já que ele sempre estará buscando uma melhor experiência com o consumo de energia.

Fonte: Canal Energia