Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O governo se comprometeu a assumir o prejuízo da operação das distribuidoras da Eletrobrás a partir de julho caso elas não sejam privatizadas neste ano. A despesa da Eletrobrás com as seis empresas gira em torno de R$ 400 milhões por mês. A forma como se dará o pagamento dessa conta ainda é uma questão em aberto, segundo apurou o ‘Estadão/Broadcast’.
Portaria publicada ontem pelo Ministério de Minas e Energia assegura “neutralidade econômica” das despesas das companhias, que atuam no Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Alagoas e Piauí. Isso significa que a Eletrobrás – que não aceitou renovar as concessões e continua à frente das empresas como prestadora temporária de serviços até o leilão – não teria mais de bancar as despesas dessas distribuidoras. Essa situação ocorreria entre 1.º de agosto e 31 de dezembro, caso as distribuidoras não sejam privatizadas.
Em nota, o Ministério da Fazenda minimizou essa possibilidade. A pasta informou que a hipótese da portaria só ocorrerá se não for possível privatizar as empresas até o fim do ano. “Estamos confiantes de que a venda ocorrerá, de modo que o dispositivo sequer seria acionado.”
Fonte: O Estado de S. Paulo
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