Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A redução da capacidade dos reservatórios de hidrelétricas e o avanço de fontes renováveis – mais instáveis – na matriz energética brasileira têm fortalecido a importância da geração termelétrica para garantir a segurança do sistema elétrico. Contudo, há grandes desafios para essa expansão.
“As usinas térmicas têm como característica despachar energia a qualquer hora, diferentemente de eólicas, por exemplo. Quando não há vento, o ideal seria que as hidráulicas entrassem para compensar, mas atualmente, não conseguem cumprir totalmente esse papel”, explica a consultora da Thymos Energia, Daniela Souza.
Para reduzir o impacto ambiental, foram feitos investimentos em usinas hidrelétricas sem reservatórios, conhecidas como fio d’água. Isso, somado a alguns atrasos em obras e secas que atingiram o Nordeste, causou a diminuição da oferta de energia hídrica, a principal fonte do País. Embora exista um crescimento de fontes renováveis em detrimento das térmicas, consideradas caras e poluentes, essas formas de geração alternativas não são capazes de armazenar energia.
O presidente da Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), Xisto Vieira Filho, diz que a geração térmica mantém importância justamente pelo crescimento das eólicas e solares. “Não existe renovável sem térmica. Eólica e solar são espetaculares para o meio ambiente, mas ainda são caras, se tirar todos os subsídios, e são intermitentes. As termelétricas são necessárias para garantir a estabilidade do sistema.”
Fonte: DCI
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