Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Um número crescente de empresas, redes de comércio e serviços, condomínios e residências vem aderindo à produção da própria energia elétrica que consome. O estímulo vem das novas normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que permitiram e facilitaram a geração em pequena escala, e também da alta dos preços da energia.
A chamada geração distribuída foi regulamentada em 2012, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que autorizou o consumidor a produzir sua própria energia, de forma individual ou compartilhada, a partir de fontes renováveis. A energia excedente é transferida para a rede de distribuição e gera créditos para abatimento na conta de luz.
Existem hoje no Brasil 28.666 micro e mini usinas, que atendem 40.937 mil consumidores residenciais e comerciais, com potência total instalada de 338.583,42 kW. Até 2024, a previsão é de que o número de consumidores atendidos chegue a 887 mil, dos quais 808 mil residenciais, com potência total instalada de 3.208 MW.
Pioneira no país, a Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) lançou seu primeiro projeto em 2012, financiando a instalação de 1.250 sistemas de geração fotovoltaica para usuários residenciais da rede. Cada sistema de placas solares custou R$ 17 mil. Com o subsídio de R$ 11 mil bancado pela Celesc, o conjunto saiu por R$ 6,6 mil para o consumidor. "O objetivo foi difundir a tecnologia e, com o ganho de escala, conseguir o barateamento do equipamento", diz Marco Aurélio Gianesini, chefe do departamento de engenharia e planejamento da Celesc. Lançado em 2017, em conjunto com a Weg, Engie e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), o segundo programa da empresa visa incentivar a geração de energia solar pelas indústrias de Santa Catarina.
Fonte: Valor Econômico
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