Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Na nova política operacional (PO) do BNDES divulgada no dia 6, projetos de infraestrutura, como saneamento básico, mobilidade urbana e energia tiveram prioridade reforçada, refletida em melhores condições: spreads básicos menores, níveis de participação maiores e prazos de carência e de amortização mais alongados, compatíveis com a natureza desses investimentos. Essas são variáveis que, bem monitoradas, podem equilibrar a atual realidade de taxas de juros mais próximas de mercado, como é a TLP, afirma a superintendente de saneamento e transporte do BNDES, Luciene Machado, referindo-se à taxa de longo prazo que entrou em vigor em janeiro, em substituição à TJLP, e que varia todo mês, seguindo o IPCA.
Agora, as taxas básicas cobradas serão de 0,9% ao ano em projetos de segurança pública, inovação, meio ambiente, energia solar, saneamento, tratamento de resíduos sólidos e qualificação profissional. Os projetos de mobilidade urbana poderão ter prazos de até 34 anos. E os de energias alternativas, de até 24 anos. Até então, os prazos de financiamentos em energia solar, por exemplo, eram de até 18 anos.
A ideia da nova PO é ter um condições que contribuam para a agenda de desenvolvimento sustentável. "Cidade inteligente sem saneamento e mobilidade é inviável; existe um déficit grande nas duas temáticas e há muito o que avançar em coleta e tratamento de esgoto e na capacidade de transporte urbano de passageiro", diz Luciene. O banco prevê desembolsar este ano R$ 1,2 bilhão em financiamentos a mobilidade urbana, e R$ 1,7 bilhão em saneamento.
Fonte: Valor Econômico
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