Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A produção de energia limpa através da geração distribuída já é uma realidade no Brasil. Desde quando entrou em vigor em 2012 a resolução normativa 482/2012, a qual permite a geração de energia elétrica pelo próprio consumidor, o número de micro e mini sistemas aumentou consideravelmente, chamando a atenção de diversos especialistas.
Uma revisão da resolução normativa em 2015 alavancou ainda mais o setor permitindo a ampliação de opções de geração solar por meio de usinas coletivas compartilháveis, o que resultou em mais oportunidades de negócios e inovações do setor.
Atualmente no Brasil o estado líder em energia solar através de geração distribuída é Minas Gerais com mais de três mil consumidores adeptos. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) o país possui atualmente 13 mil consumidores conectados a rede gerando sua própria energia através do sol, porém a estimativa é que esse número cresça nos próximos anos, podendo chegar a 1,2 milhões de prossumidores.
Assim como o Brasil, muitos países também estão investindo em energia solar. A oportunidade de se livrar do aumento dos preços da eletricidade e capitalizar com a queda dos custos da energia solar estão entre os motivos que impulsionam a capacidade global de energia solar instalada.
Relatórios internacionais confirmam que 2016 foi outro ano recorde para a energia solar, com as adições de energia solar crescendo em mais de 50%, o equivalente a 76,6 gigawatts (GW) solares adicionados à matriz energética mundial. Existe agora uma capacidade total de geração de energia solar mundial de aproximadamente 306,5 GW.
Para o engenheiro Carlos Café, instrutor da Rota Solar, primeira iniciativa no Brasil a organizar em escala nacional o fornecimento de três cursos para preparar profissionais para o crescente e desafiador mercado de energia solar fotovoltaica, a energia solar fotovoltaica vive um boom no mercado mundial. “Pela primeira vez, a energia solar deixou para trás seus pares de energia renovável em termos de instalações anuais e isso prova a versatilidade e a crescente relação custo-benefício da energia solar. A energia solar já é a mais barata fonte de energia elétrica em muitos telhados do mundo, inclusive no Brasil, mas, também em escalas de grandes usinas. Hoje, a energia elétrica solar na escala de usina já é mais barata do que as novas usinas de gás, carvão e energia nuclear”, comenta Café.
Além dos benefícios ambientais, a produção de energia solar também contribui para o desenvolvimento econômico mundial através da criação de empregos. Hoje mais de 2,6 milhões de pessoas no mundo estão envolvidas com o setor. Mais de 50 % destes profissionais ocupam o setor de instalação e outros 35% se envolvem com projetos de engenharia e de vendas. A parte fabril gera pouco menos de 15% dos empregos do setor.
Fonte: Biomassa BR
Ao se associar, você passa a ter à sua disposição assessoria técnica e jurídica especializada.
