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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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ONS: projeção de crescimento da carga de julho recua novamente e fica em 0,7%

ONS: projeção de crescimento da carga de julho recua novamente e fica

Em: 17/07/2017 às 13:48h por

A segunda revisão do Programa Mensal de Operação para o mês de julho trouxe nova retração quanto a projeção de carga no período. Agora a nova previsão aponta para expansão de 0,7%, bem abaixo dos 2,5% estimados inicialmente. A perspectiva agora é de que queda de 0,2% no consumo do SE/CO e de 1,6% no Nordeste. Já no Sul e no Norte a estimativa é de aumentou de 4,3% para ambos na comparação com o final de julho de 2016.

As afluências previstas para todo o país recuaram ante o que se esperava como fechamento na versão da semana passada. A nova estimativa de energia natural afluente apresentada nesta sexta-feira, 14 de julho, pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico mostra uma queda de dois pontos porcentuais ante a previsão de sete dias atrás para as vazões nos submercados SE/CO, que passaram de 82% para 80% da média de longo termo. No Sul, a nova previsão é de 47% da média de 87 anos, no Nordeste permaneceu em 33% e no Norte recuou para 61% da média histórica.

Em termos de nível de armazenamento de reservatórios a tendência segue o nível de ENA. Há projeção de queda ante o que se esperava na semana passada em todos os submercados, à exceção do Nordeste, que apresentou leve aumento de 0,1%, para 15,1%. No SE/CO recuou de 38,7% para 38,1%, no Sul é esperado nível de 75,2% ante 79,3% da semana anterior e no Norte o volume esperado passou de 60,2% para 60,1% da capacidade total.

O CMO médio aumentou mais R$ 17/MWh na comparação com a semana passada. Está equalizado em todo o país em R$ 270,71/MWh por não atingir toda a capacidade de intercâmbio entre as regiões. Os patamares de cara pesado e médio estão em R$ 274,60/MWh enquanto o leve ficou em R$ 263,88/MWh.

A geração térmica prevista está em 9.930 MW médios. A maior parte desse volume está no SE/CO com 5.707 MW médios. O volume mais elevado de despacho está classificado dentro da ordem de mérito com 5.749 MW médios. Em seguida vem 4.177 MW médios por inflexibilidade e 4 MW médios por restrição elétrica.

Fonte: Canal Energia