Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Responsável pelo planejamento do setor energético brasileiro, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), atribui ao corte de 58% do orçamento a decisão de fazer um pedido de doações na página da EPE na internet. A empresa pede equipamentos como computadores, notebooks, licenciamento de softwares e até a contratação de empresa especializada para desenvolver o Portal de Eficiência Energética. O pedido foi postado no fim da tarde de segunda-feira.
A estratégia foi colocada em prática depois que a empresa foi alvo de um contingenciamento que reduziu de R$ 34 milhões para R$ 14,3 milhões o orçamento para despesas discricionárias, que não incluem o pagamento de pessoal.
O valor final teve ajuda do Ministério do Planejamento que atendeu a um pedido e adicionou R$ 5 milhões aos R$ 9,6 milhões obtidos inicialmente. O corte foi de R$ 19,3 milhões.
Quem explica é o economista Carlos Henrique Carvalho, chefe de gabinete do presidente da EPE, Luis Barroso, que está fora do país. "Com os R$ 14,3 milhões a EPE mantém o funcionamento, paga contas de aluguel, luz e etc. Mas a gente perde a nossa capacidade de repor equipamentos, de fazer cursos de treinamento, entre outros. E como somos uma empresa de capital humano, se a gente perde isso, perde expertise", disse.
A empresa não foi econômica. A lista divulgada tem 29 itens que incluem equipamentos (frisando que devem ser novos), bens e serviços que a EPE gostaria de receber como doação. Foram incluídos 208 desktops com configuração avançada e monitores de 23 polegadas com recursos de videoconferência.
Fonte: Valor Econômico
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