Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O diretor geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico, Luiz Eduardo Barata, voltou a assegurar que o país não corre o risco de desabastecimento de energia para o período entre 2017 e 2021. De acordo com o executivo, a questão a ser avaliada é o volume da variável água que o país terá à disposição. Quanto menor o volume desses recursos, mais se necessitará de despacho térmico e com isso o custo será mais elevado.
“A falta do combustível água fará com que usemos outros, como as térmicas e, consequentemente, fará com que o custo seja mais elevado”, comentou ele em sua participação na 14ª edição do Enase, evento que é realizado no Rio de Janeiro. “As nossas avaliações que temos feito nos permite dizer que mesmo com a retomada do crescimento, ainda assim, teremos condições de enfrentar esse desafio e atender a demanda”, acrescentou.
Barata reforçou a expectativa de que a matriz elétrica brasileira será cada vez mais complexa de operar. Ele lembra que o país continuará com usinas sem reservatórios, o aumento das participações das fontes renováveis, principalmente a eólica no momento, ao mesmo tempo que vemos o aumento dos sistemas de transmissão HVDC. Esses fatores, apontou, vão exigir uma nova forma de operar o sistema interligado e cada vez mais a necessidade de inovação.
Fonte: Canal Energia
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