Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Coincidentemente com a chegada da temporada de secas deste ano, dois relevantes estudos foram publicados recentemente ressaltando a excessiva dependência do Brasil da energia gerada pelas hidroelétricas. Segundo o estudo do Fórum Econômico Mundial sobre a arquitetura dos setores de energia em 127 países, o Brasil está classificado em 30º lugar. No quesito diversificação da matriz energética, o país está em 29º. O BNP Paribas também divulgou recente relatório indicando a dependência do Brasil pela energia hidráulica, reforçando as conclusões sobre a necessidade de maior diversificação de nossa matriz energética.
O Ministério de Minas e Energia - MME confirma a acentuada relevância e dependência da energia hidráulica na matriz energética brasileira. Segundo o último Boletim de Monitoramento do Sistema Elétrico, a matriz energética brasileira, em 2016, foi composta por 74,9% de energia hidráulica, 18,8% de energia térmica, 6,3% de energia eólica e aproximadamente 0,005% de energia solar.
Um dado interessante e que poderia indicar os potenciais rumos da diversificação da matriz energética brasileira consiste na identificação pelo MME da seguinte evolução da produção energética na comparação entre Fev/15-Jan/16 e Fev/16-Jan/17: crescimento de 8,3% da energia hidráulica, 60,6% da energia eólica e 44,4% da energia solar, mas redução de 25,8% da energia térmica.
Fonte: Canal Energia
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