Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Decio Michellis Jr e Enio Fonseca, do FMASE: O Setor Elétrico é Sustentável?

Decio Michellis Jr e Enio Fonseca, do FMASE: O Setor Elétrico é Susten

Em: 04/05/2017 às 13:54h por

Quando o Imperador D. Pedro II autorizou, em 1879, Thomas Edison a instalar iluminação elétrica na Estação Central da Estrada de Ferro Central do Brasil, mal sabia ele a complexidade que seria assegurar a sustentabilidade na geração, transmissão, distribuição e consumo da energia elétrica em nosso País.

A primeira hidrelétrica no Brasil foi instalada em 1883, no ribeirão do Inferno, em Diamantina (MG), há exatos 109 anos, seguida pela Usina de Marmelos, em Juiz de Fora.  Desde então, os números só fizeram aumentar e mostram quão robusto é o setor elétrico brasileiro. A hidroeletricidade, base de geração predominante em nosso País, considerada uma fonte limpa e renovável, somam 219 grandes barragens (101 GW) e 436 pequenas centrais hidrelétricas em operação (4,9 GW). Temos hoje 10,92 GW de capacidade instalada de energia eólica, em 437 parques geradores, mais de 120 mil Km de linhas de transmissão, 3.272.618 mil Km de redes de distribuição urbanas e rurais e 80,7 milhões de consumidores.

O último balanço energético elaborado pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2016 constatou um avanço da participação de energias renováveis na matriz elétrica de 74,6% para 75,5%. Esse estudo constatou que a geração distribuída já atingiu 34,9 GWh com uma potência instalada de 16,5 MW, com destaque para a fonte solar fotovoltaica, com 20,0 GWh e 13,3 MW de geração e potência instalada respectivamente. Os principais setores consumidores da energia no Brasil são a indústria com 32,5%, o transporte com 32,2%, residencial com 9,6%, energético com 10,7%, agropecuário com 4,4% e serviços com4,8%.  De acordo com a EPE, para produzir 1 MWh, o setor elétrico brasileiro emite 3 vezes menos gases efeito estufa que o europeu, 4 vezes menos do que o setor elétrico americano e 6 vezes menos do que o chinês.

Fonte: Canal Energia