Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A participação da Energisa no leilão de linhas de transmissão de segunda-feira, que marcou a entrada da companhia no setor, não se trata de um "movimento isolado". O diretor financeiro e de Relações com Investidores, Maurício Botelho, disse ontem que avaliará eventuais novas oportunidades de negócios, se as próximas licitações ofertarem lotes que guardem sinergia com os ativos de distribuição do grupo.
"Não é um movimento isolado não. Se existirem outros lotes interessantes, com alguns benefícios dentro da nossa área de concessão, vamos analisar", disse, durante teleconferência com analistas.
A Energisa arrematou dois lotes de transmissão que somam 864 quilômetros de linhas nos Estados de Goiás e Pará. Além desses projetos, a empresa avaliou também outros dois lotes que possuem sinergias com seus ativos de distribuição, incluindo o lote 12, que deu vazio. A empresa espera que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reveja as condições da concessão para torná-la mais atraente num próximo leilão.
Os investimentos previstos nas novas concessões de transmissão, segundo Botelho, não comprometem a alavancagem da companhia. A Energisa se comprometeu a investir R$ 625 milhões, mas espera reduzir em 15% os aportes necessários para construção das linhas.
O executivo disse, ainda, que a Energisa pretende entregar as LTs com uma "pequena antecipação". No leilão desta semana, o grupo arrematou o lote 3, com compromisso de início de operação até agosto de 2021; e o lote 26, previsto para fevereiro de 2022.
Fonte: Valor Econômico
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