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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Primeira usina geotérmica da América do Sul é conectada à rede

Primeira usina geotérmica da América do Sul é conectada à rede

Em: 12/04/2017 às 14:06h por

A primeira usina geotérmica da América do Sul, Cerro Pabellón, construída pela Enel Green Power Chile Ltda (“EGPC”), subsidiária de energia renovável chilena do Grupo Enel, e pela companhia estatal chilena de hidrocarbonetos Empresa Nacional do Petróleo (ENAP), começou a fornecer eletricidade ao sistema interconectado do norte do Chile (SING, ou Sistema Interconectado del Norte Grande).

Cerro Pabellón, de 48 MW, está localizada em Ollagüe, na região de Antofagasta, a 4.500 metros acima do nível do mar no deserto de Atacama, e é a primeira usina geotérmica de alta entalpia e grande escala no mundo a ser construída nesta altitude. A construção é composta por duas unidades, cada uma com capacidade instalada bruta de 24 MW, e é de propriedade da Geotérmica del Norte S.A. (“GDN”), uma joint venture controlada pela EGPC (81,7%) e com participação da ENAP (18,3%).

“A Cerro Pabellón começando a gerar eletricidade é um marco importante para nós no Chile”, disse Guido Cappetti, Gerente Geral da GDN. “Graças à nossa experiência geotérmica única, conseguimos aproveitar parte do enorme potencial geotérmico do Chile, fortalecendo o compromisso da Enel e da Enap com a diversificação da matriz de geração chilena por meio de um novo recurso de energia renovável”.

Quando estiver em pleno funcionamento, a planta será capaz de produzir cerca de 340 GWh por ano, equivalente às necessidades de consumo de mais de 165 mil residências chilenas, evitando a emissão anual de mais de 166 mil toneladas de CO2 na atmosfera.

Cerro Pabellón incorpora a mais avançada tecnologia geotérmica, o que a torna adequada às condições extremas de uma área marcada por fortes oscilações de temperatura e altitude muito alta. Para gerar energia, a usina extrai fluido geotérmico do reservatório encontrado durante a fase de exploração do projeto e, uma vez que o fluido tenha completado a geração de eletricidade, é injetado de volta para o reservatório, garantindo a sustentabilidade do recurso em longo prazo.

Fonte: Ambiente Energia