Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

Notícias

Neoenergia vai reduzir investimentos e prevê melhora na geração de caixa operacional

Neoenergia vai reduzir investimentos e prevê melhora na geração de cai

Em: 23/03/2017 às 13:06h por

Se no segmento de distribuição a expectativa da Neoenergia é manter em 2017 o mesmo patamar de investimentos feitos no ano passado, quando foram aplicados cerca de R$ 2,4 bilhões nas áreas de concessão da Coelba (BA), Celpe (PE) e Cosern (RN), no segmento de geração e transmissão a holding deve reduzir naturalmente o volume de recursos destinados a construção de novas usinas e linhas, na comparação com 2016. Isto porque alguns dos principais projetos da companhia nessas áreas tiveram suas obras finalizadas nos últimos meses e já se encontram em operação comercial.

"Acreditamos que tanto os investimentos em geração quanto os de transmissão sejam um pouco menores, na medida em que alguns dos projetos que estavam em fase pré-operacional no ano passado já foram concluídos e estão operando este ano. Então os investimentos serão naturalmente menores este ano", explica o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores do grupo, Sandro Kohler, que apresentou nesta quarta-feira, 22 de março, os resultados de 2016 a analistas do mercado de capitais. O executivo se refere à linha de transmissão Potiguar Sul, a três parques eólicos no RN e à usina Teles Pires.

A hidrelétrica de Teles Pires (1.820 MW - MT), na qual a Neoenergia detém participação de 51%, foi concluída em agosto do ano passado com a entrada em operação das últimas três turbinas. As três centrais eólicas, que iniciaram operação recentemente, são os parques Calango 6, Santana 1 e Santana 2, situados no Rio Grande do Norte e que somam capacidade instalada de 84 MW. A linha de transmissão Potiguar Sul, entre o Rio Grande do Norte e a Paraíba, tem uma extensão de 197 km e opera em 500 kV. O empreendimento entrou em operação comercial em novembro de 2016.

Fonte: Canal Energia