Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Três anos seguidos de chuvas abaixo da média na área das hidrelétricas do Brasil têm colocado em xeque a posição de absoluto predomínio dessas usinas na produção de eletricidade do país e pressionado as tarifas, que deverão subir neste ano para custear o acionamento de termelétricas, mais caras.
Especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que mudanças no regime hidrológico, principalmente do Nordeste, e um elevado nível de esvaziamento dos reservatórios nos últimos anos têm dificultado a recuperação dos lagos e reduzido a geração hídrica de forma quase estrutural, o que pode limitar a capacidade do sistema elétrico de suportar uma eventual retomada da economia em 2018.
Dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que as hidrelétricas devem gerar em 2017 apenas 83,3 por cento de suas garantias físicas, cerca de 4 pontos percentuais abaixo do ano passado --o ideal é que as usinas sejam capazes de gerar perto de 100 por cento mesmo em anos críticos.
Fonte: Reuters
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