Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Vislumbrando um futuro no qual a produção de energia solar não esteja restrita a painéis de silício em telhados, a Sunew, empresa com sede em Belo Horizonte, criou a maior fábrica de filmes fotovoltaicos do mundo.
O chamado OPV (Organic PhotoVoltaic) é a terceira geração de painéis solares, feitos a partir de uma tinta orgânica capaz de transformar a luz do sol em elétrons.
O produto final é semelhante a um filme fotográfico: fino, leve, flexível e semitransparente. Pode ser colado no teto de pontos de ônibus, carros, galpões metálicos, tendas de estacionamento e até no guarda-sol.
"Para a energia solar realmente fazer parte da nossa vida e estar em todos os lugares, ela precisa ser mais facilmente integrada. Não pode ser algo para ficar só no telhado das casas", diz Marcos Maciel, CEO da Sunew.
A empresa quer criar um mercado a partir da versatilidade do OPV em incorporar-se à arquitetura das cidades. Enquanto o metro quadrado do painel de silício pesa até 25 kg e exige uma estrutura para suportá-lo, o OPV tem meio quilo. Para carregar o celular, por exemplo, são necessários 30 cm² do filme.
Em março, na zona norte de São Paulo, um prédio comercial entra em operação com fachadas revestidas pelo OPV. São 100 m² de painéis, inclusive formando o logotipo da firma. Outras parcerias estão em andamento.
A Sunew é capaz de produzir 400 mil metros quadrados de OPV por ano, em diferentes cores e formatos. O preço do m² chega a R$ 1.000 -40% mais caro que o silício. "Com maior volume de produção, vai ser a tecnologia mais barata", afirma Maciel.
Fonte: Folha de S. Paulo
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