Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo planejamento da área de energia do Brasil, tem estudado medidas de melhoria para o setor elétrico que incluem uma possível separação entre a contratação de nova capacidade em usinas de geração e a comercialização de eletricidade, disse à Reuters o presidente da instituição.
Por esse modelo, que já é adotado em outros países, o investidor que quiser construir uma nova usina poderá receber uma receita fixa pela capacidade disponibilizada ao sistema, chamada tecnicamente de “lastro”, e ainda ter liberdade para negociar no mercado a eletricidade que será produzida.
Pela atual regulamentação do setor elétrico do Brasil, lastro e energia são negociados como um produto único em leilões promovidos pelo governo, que contratam novas usinas e ao mesmo tempo já promovem a comercialização da produção futura junto às distribuidoras de eletricidade.
O presidente da EPE, Luiz Barroso, disse à Reuters que essa mudança, se implementada, poderia viabilizar o crescimento do mercado livre de eletricidade, onde grandes consumidores, como indústrias, podem negociar o suprimento em contratos diretos com comercializadoras de energia ou geradores.
Fonte: Exame
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