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de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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MME e EPE querem iniciar discussão da revisão das garantias físicas de 2023

MME e EPE querem iniciar discussão da revisão das garantias físicas de

Em: 24/01/2017 às 14:00h por

O governo dá continuidade ao processo de revisão das garantias físicas das usinas que deveria ter sido realizada pela primeira vez em 2004. A perspectiva atual é de que essa medida, que se arrasta há 13 anos, termine em 2017 e seja finalmente aplicada a partir de 2018. A estimativa inicial é de que o somatório da garantia física das usinas fique 1,4 GW médios menor. Assim que seja encerrado o processo, o Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética sinalizam que pretendem iniciar as discussões com o setor para o aperfeiçoamento da metodologia de cálculo e revisão já para o próximo ciclo, em 2023.

Para o atual processo, a EPE atualizou os parâmetros que já tinham sido aplicados anteriormente e que foram discutidos amplamente por meio de cinco encontros com os agentes. “Eu humildemente estudei o trabalho iniciado em 2014 e efetivamente tomamos decisões que, basicamente, é a de avançar com o processo e atualizar o que poderia ser atualizado. Um aperfeiçoamento mais profundo deve ficar para o próximo ciclo, porque faz parte de um conjunto de ações que estão sendo desenvolvidas em paralelo pela ANA e ONS”, disse o presidente da EPE, Luiz Augusto Barroso. “Nossa decisão foi a de fazer o melhor que podíamos com o que temos hoje de informações e de começar um processo de discussão com agentes e sociedade no sentido de estabelecer uma nova metodologia e procedimentos para a revisão de 2023”, revelou ele.

De acordo com a EPE, para se obter um processo que seja razoável é necessário iniciar a discussão nesse momento. Entre os pontos que se mostram necessários de aperfeiçoamento está a melhoria da qualidade dos dados. E isso, explicou a superintendente adjunto de Planejamento da Geração da EPE, Ângela Livino, precisa ser feito com esforço dos agentes, é um processo caro que demanda ações e programas internos dos geradores. “Isso precisa ser anunciado para que eles [os geradores] possam fazer os levantamentos que são necessários”, comentou.

Fonte: Canal Energia