Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A desaceleração no ritmo de migrações para o mercado livre está no radar das comercializadoras de energia elétrica desde 2016, quando as tarifas cativas começaram a recuar. Mas mesmo assim o segmento continua atrativo.
"A migração será menos intensa em 2017, porém, em alguns segmentos a procura continua forte, como shoppings e lojas. E na Região Centro-Oeste do País se destacam as empresas de mineração e frigoríficos", contou ao DCI o diretor da Delta Energia, Geraldo Mota. A carteira da comercializadora saltou de 300 pontos de consumo em 2015 para cerca de 600 pontos no final do ano passado. Para 2017, ele estima dobrar mais uma vez os pontos de presta serviços.
O ciclo de alta nas tarifas de energia praticadas no mercado cativo, principal motivador da migração para o ambiente livre nos últimos anos, mudou ao longo de 2016, tirando parte do apelo para os consumidores. Mas com a volta de reajustes, as comercializadoras podem ser mais uma vez beneficiadas.
"Os ajustes para baixo nas tarifas de energia que ocorreram em 2016 não devem se repetir este ano, então o mercado livre continua atrativo. Mas é claro que também não teremos grandes altas como anteriormente", comentou o gerente de regulação do Grupo Safira, Fábio Cuberos.
Fonte: DCI
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