Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
As novas tecnologias que vão moldar o futuro, como o uso de robôs, carros autônomos e a internet das coisas prometem revolucionar a vida diária. No entanto, por mais fascinantes que sejam, elas de nada adiantarão se faltar energia. A preocupação com a geração e a distribuição de eletricidade é fundamental para manter o novo mundo digital em funcionamento. As redes inteligentes de energia — smart grids, em inglês — garantem uma arquitetura de distribuição elétrica mais segura, conectando todos os usuários da cadeia e proporcionando soluções mais eficientes, como geração sustentável e consumo consciente.
O conceito de rede inteligente parte do princípio de que o fluxo de energia elétrica e de informações se dá de forma bidirecional. Assim, a energia tradicionalmente gerada e distribuída a partir de instalações das concessionárias poderá, também, ser produzida e integrada às redes elétricas a partir de unidades consumidoras, como fábricas, lojas e residências. A tecnologia permite desligamentos e religamentos remotos e a detecção de falhas na rede. Com ela, as concessionárias podem oferecer tarifas diferenciadas e flexíveis, dispensar os leituristas e eliminar ligações clandestinas.
Para Raul Colcher, especialista do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE), a implementação de smart grids está em fase inicial no Brasil, mas já existem investimentos privados no desenvolvimento de medidores, que são dispositivos essenciais à viabilização de redes inteligentes de distribuição. “Ainda há necessidade de regulamentar as tarifas, que sinalizam os custos de capacidade das redes. Elas são a base de mudança do comportamento das pessoas para que haja consumo consciente de energia”, afirma.
Fonte: Correio Braziliense
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