Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A expansão da energia renovável no Brasil depende da mudança no modelo de financiamentos, avaliaram especialistas. Para eles, a solução inclui ampliar linhas de crédito privado, diminuindo a dependência da iniciativa pública.
"Vemos no Brasil um movimento de instituições financeiras querendo aumentar a participação [no financiamento], mas elas não estão necessariamente conseguindo", afirma a pesquisadora do programa de finanças sustentáveis do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da Fundação Getulio Vargas (FGV), Paula Peirão. A pesquisadora integra a equipe responsável por um levantamento sobre energia renováveis na América Latina.
De acordo com o estudo, embora produtos financeiros existentes hoje possam ajudar a incentivar o avanço de fontes renováveis, grande parte do financiamento tem sido destinado a projetos de energia solar, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que em outubro estabeleceu em sua nova política a ampliação do apoio aos empreendimentos desse tipo.
"No Brasil, o custo de investimento ainda é alto, há subsídios apenas para algumas fontes e concorrência com grandes hidrelétricas", acrescenta Paula Peirão.
Já a especialista em instituições financeiras do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maria Netto, destaca que as empresas têm problemas de acesso a recursos de longo prazo no País. Para ela, é preciso elaborar estratégias que agreguem o setor privado ao financiamento.
Fonte: DCI
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