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Energia solar e eólica vão mover metrô no Chile

Energia solar e eólica vão mover metrô no Chile

Em: 04/11/2016 às 11:29h por

Em meados de junho, a presidente chilena, Michelle Bachelet, assinou o Acordo de Paris, que promete uma redução de 30% nas emissões de gases de efeito-estufa (GEE) no Chile até 2020. Para cumprir a meta, o setor público deu início a uma série de projetos, um dos quais foi anunciado pela presidente em maio deste ano. O Santiago Metro — o metrô da capital — firmou um acordo com a usina solar El Pelícano e o parque eólico San Juan, que estará totalmente operacional até 2018, para fornecimento de energia por meio do Sistema Interconectado Central (SIC). Em conjunto, os dois projetos envolvem um investimento estatal de mais de US$ 500 milhões.

A questão é fundamental em diversos aspectos. Ao mesmo tempo que o Acordo de Paris está em foco, a capital chilena se encontra no meio do processo de construção de duas novas linhas do metrô, que ficarão prontas entre 2017 e 2018. Além disso, uma das promessas eleitorais da atual administração foi o descongestionamento e a redução da poluição da cidade.

Nos anos recentes, o Chile se tornou um dos países do mundo com maior potencial para a energia solar. A energia eólica também parece ser uma opção cada vez mais forte. Diversas empresas multinacionais do setor da energia solar estabeleceram operações no famoso Deserto de Atacama devido aos elevados níveis de radiação solar (mais de 1.200 w/m2).

Estima-se que, no Chile, haja uma capacidade elétrica de 1,3 GW nos painéis solares em larga escala – principalmente no Norte –, gerando um boom no uso desta tecnologia. De acordo com a Comissão Nacional de Energia (CNE), em janeiro deste ano os planos para a construção de usinas solares no Sistema Interconectado do Grande Norte (SING) foram responsáveis por 37% das iniciativas de usinas de energia, seguidos por inciativas relativas ao carbono (33%) e ao gás natural (20%).

Fonte: Valor Econômico