Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Instituto de Economia e Análise Financeira de Energia (IEEFA) divulgou um relatório que estuda as metas de cada um dos países do BRICS e voluntariamente apresentou à ONU sob a égide do Acordo de Paris, bem como os objetivos energéticos declarados, para entender a expansão necessária em energias renováveis e a correspondente magnitude dos investimentos necessários para atingir esses objetivos. Os números são impressionantes: capacidade total adicionada de cerca de 498GW e necessidade de investir US$ 177 bilhões por ano. No entanto, as variações no ritmo atual de progresso são gritantes – de investimentos quase inexistentes em energia limpa na Rússia, até a revolução limpa chinesa.
De acordo com o relatório do IEEFA, as atuais metas de energias renováveis dos BRICS exige um investimento anual de US$ 51 bilhões além do montante alocado para aumentar a capacidade de energia renovável em 2015. Esta lacuna de investimento precisa ser preenchida por financiamentos combinados e catalisada por recursos públicos. O relatório conclui que cerca de US$ 10 bilhões anuais precisam vir de instituições financeiras públicas, como o New Development Bank (NDB), o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS.
Jai Sharda, autor do relatório, disse: “O NDB planeja aumentar sua carteira de crédito em cerca de US $ 1,2 bilhão por ano ao longo dos próximos 3 anos, o que é apenas 11,7% do capital incremental exigido pelas instituições públicas. Portanto existe uma clara necessidade de aumentar a taxa com a qual ele implanta capital adicional. Além disso, o NDB precisa garantir que daqui para frente, ele continua a se concentrar no financiamento de projetos de energia renovável “.
Em 2015, os países em desenvolvimento já ultrapassaram as nações desenvolvidas no investimento em energias limpas. No contexto pós-Paris, investimentos em baixo carbono e infraestrutura limpa podem ultrapassar as economias em desenvolvimento no caminho para um mundo com emissões líquidas zero, se as necessidades de financiamento forem atendidas.
Fonte: Ambiente Energia
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