Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Armazenamento de energia pode trazer estabilidade e flexibilidade ao SIN

Armazenamento de energia pode trazer estabilidade e flexibilidade ao S

Em: 13/10/2016 às 14:31h por

O avanço das fontes intermitentes de geração no Brasil, notadamente, a eólica e a solar traz à tona a necessidade de que o país adote a tecnologia de armazenamento de energia. Somente no dia 26 de julho deste ano, em um período de pouco menos de duas horas, a geração por meio de parques eólicos aumentou em 825 MW médios. Da mesma forma que essa produção avançou, pode recuar e por questões críticas como essa é que a adição de baterias pode trazer a estabilidade e flexibilidade para uma melhor operação do Sistema Interligado Nacional.Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Nelson Fonseca Leite, o avanço dessas fontes é o principal motivador para o uso do conceito de armazenamento no SIN. Um dos pontos que reforça essa necessidade é a redução da quantidade de armazenamento de água em reservatórios no país.

“O Brasil tem diversidade de realidades muito grande que trazem oportunidades de armazenamento de energia das mais diversas como os sistemas isolados, a ilha de Fernando de Noronha onde há geração a diesel, fotovoltaica e eólica... com o armazenamento conseguiríamos tirar a necessidade da geração diesel por lá”, exemplificou.

Além disse, o executivo que participa da missão diplomática britânica para armazenamento de energia, organizada em parceria com o MCTI e o Instituto Abradee, lembrou que ainda há outras características do setor elétrico nacional que devem favorecer a implantação dessa tecnologia no país, como atribuir mais confiabilidade à rede, bem como reduzir a emissão de geração térmica no NE quando para de ventar na região NE. Essa, comentou ele, é uma  necessidade, pois apesar de o pais contar com UHEs que atuam como baterias virtuais, temos cada vez menos feito usinas com reservatórios e que por isso precisamos de novas alternativas.

Fonte: Canal Energia