Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O governo pretende realizar o leilão da Celg, distribuidora de energia do Estado de Goiás, em novembro, e pelo menos sete grupos demonstram interesse, segundo o secretário executivo do ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa. Ontem, após participar de reunião com investidores no BNDES, no Rio de Janeiro, o secretário afirmou que o edital deverá ser publicado em outubro, para a realização do leilão em novembro e a assinatura do contrato em janeiro.
Paulo Pedrosa disse que os investidores têm demonstrado bastante interesse pela compra da Celg. O governo teve de cancelar o leilão da distribuidora que estava previsto para agosto por falta de interessados. O processo de venda da empresa foi revisto, e o valor mínimo de venda foi reduzido de R$ 2,8 bilhões, para R$ 1,8 bilhão.
— Os investidores demonstraram “apetite” pela compra da Celg. A gente tem percebido disposição das empresas e de vários bancos financiadores em participar do leilão — afirmou o secretário.
Segundo Pedrosa, grandes grupos do setor elétrico participaram da reunião ontem e mostraram interesse na companhia. Ele citou as empresas CPFL, State Gride, Iberdrola, Neoenergia, Eneel, Energisa, Equatorial, entre outros.
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira, destacou que a Celg tem grande potencial de crescimento no mercado em que atua. Segundo ele, entre 2010 e 2015, as vendas da distribuidora cresceram 5,8%, enquanto o mercado de eletricidade do país aumentou 3%, em média. Para os próximos cinco anos, a previsão é de um crescimento anual entre 2,5% e 3,6%, conforme o novo plano econômico usado para elaborar o programa de venda da Celg.
NOVAS REGRAS NO BNDES Ferreira disse que as outras seis distribuidoras das regiões Norte e Nordeste serão preparadas para serem privatizadas no segundo semestre do próximo ano.O superintendente da área de Desestatização do BNDES, Rodolfo Torres, destacou que o banco, além de apoiar o leilão da distribuidora, também pretende oferecer financiamento para o plano de investimentos na companhia pelos futuros compradores. O nível de financiamento para a distribuidora ainda será definido.Segundo o superintendente, nesta semana, o banco está fazendo a revisão nas condições de financiamento para o setor de infraestrutura como um todo e, consequentemente, para o setor de energia.
Fonte: O Globo
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