Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Mais 2,7 mil MW de energia elétrica poderão ser adicionados aos sistema brasileiro por segurança elétrica, afirmou o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp nesta terça-feira, após a abertura do Brazil Windpower, que acontece no Rio de Janeiro. A proposta será apresentada nesta quarta-feira (04/09), durante reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
"Estamos administrando, talvez em setembro não deve mais ter térmicas adicionais por razão energética. Amanhã vamos apresentar novas alternativas para o CMSE, com base na segurança elétrica e será proposto 2,7 mil MW, que é um valor em contingência dupla. Existe a possibilidade de adicionar mais térmicas, ainda mais porque agosto e setembro são períodos de maiores incidências de queimadas".
Citando o caso da fazenda do Piauí, cujo incêndio interrompeu o fornecimento de energia para o Nordeste na última quarta-feira (28/08), Chipp afirmou que para os desligamentos das linhas de transmissão basta um foco de calor. Em resposta às indagações de alguns participantes do evento, ressaltou que no caso deste incidente, tratou-se de uma queimada de proporção significativa.
Chipp ainda explicou que o Brasil não possui regra sobre a faixa que a vegetação deverá ocupar e a proximidade com relação às linhas de transmissão, como ocorre em outros países. "O Operador está trabalhando no relatório do caso, que poderá ainda ser encaminhado à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que a penalidade seja aplicada, se houver. No entanto, a responsabilidade não é do dono do terreno. É da empresa detentora da linha", afirmou.
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