Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O próximo leilão de energia elétrica deverá servir como um teste para que o governo tenha uma ideia de qual o apetite por megawatts do mercado e quais garantias e volumes a iniciativa privada conseguirá.
A afirmação é de Alexei Vivian, diretor-presidente da ABCE, associação de companhias de energia elétrica.
Nesta segunda-feira (15), foram publicadas as regras do primeiro leilão pós-Dilma. Ele será exclusivo para pequenas hidrelétricas, que, pela primeira vez, só poderão ofertar até 90% da sua capacidade de geração.
O certame está marcado para o dia 23 de setembro, e, por enquanto, não há informações sobre volume ou preço da energia a ser leiloada.
Com a crise, "o mercado não está com avidez" por contratos, afirma Vivian.
Se o preço for baixo haverá mais procura, lembra, mas pondera que mesmo hidrelétricas –que têm custo menor– não ofertam se o megawatt não estiver competitivo.
As pequenas geradoras esperam que o volume seja de cerca de 500 MWh, afirma Paulo Arbex, presidente da associação dessas empresas.
"É o mínimo para a sobrevivência e para manter a cadeia funcionando."
Fonte: Folha de S. Paulo
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