Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Primeira comercializadora de energia do país (iniciou as atividades em 1998), a Tradener considera possível abrir o mercado livre para consumidores de menor porte. Atualmente esse mercado é restrito a companhias com demanda superior a 3 megawatts (MW) ou com demanda de 0,5 MW a 3 MW desde que atendidas por fontes alternativas (eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas).
"O setor elétrico como um todo acordou para o mercado livre. Há um aumento da procura pelas empresas [consumidoras]. O mercado está maduro. Ninguém seria prejudicado com a abertura um pouco mais gradual do mercado", afirmou o presidente da Tradener, Walfrido Avila, que passa pela sua segunda onda de migrações para o ambiente livre. A primeira ocorreu após o racionamento de 2002, quando a demanda caiu e havia excesso de oferta no mercado, reduzindo os preços de energia.
Segundo o executivo, a nova equipe energética do governo tem competência para estudar a melhor forma de expandir o mercado livre de energia. "Temos que ter criatividade para dar uma solução para isso. Abrir o mercado é uma questão de competência. Estamos numa hora em que temos as melhores pessoas para fazer isso."
A Tradener foi autorizada recentemente pelo governo brasileiro a realizar a exportação de energia do Brasil para a Argentina. Segundo Avila, estão sendo fornecidos ao país vizinho cerca de 500 MW médios. A energia é gerada por termelétricas que não estão sendo acionadas no sistema brasileiro.
A companhia, que possui 290 clientes no mercado brasileiro, com cerca de 820 MW comercializados e 650 MW médios administrados, prevê um crescimento de 30% do número de clientes até o fim deste ano.
Fonte: Valor Econômico
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