Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Aumento das fontes renováveis provoca queda na geração elétrica por queima de óleo

Aumento das fontes renováveis provoca queda na geração elétrica por qu

Em: 03/08/2016 às 14:23h por

As fontes renováveis estão crescendo a passos largos na expansão e na matriz de produção de energia do País. Em maio, a geração eólica aumentou 53% quando comparado ao mesmo mês de 2015. Já a fonte hidráulica cresceu 10,4% no mesmo período.

No acumulado dos últimos 12 meses, a produção eólica aumentou 59,8%. Os dados são do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia.
Em contrapartida, a produção de usinas térmicas movidas a petróleo foi reduzida em 39,8% no mesmo período. Segundo os números do ministério, as fontes renováveis têm reduzido o percentual de produção das fontes térmicas, que registraram queda de 14,1% nos últimos 12 meses até maio.

A produção hidráulica – feita pelas hidrelétricas – foi a que mais cresceu no mês de maio, passando de 68,6% da matriz para 75,5% na comparação com o mesmo mês de 2015. Isso representa um avanço de 6,9 pontos percentuais do total gerado no País. Já a eólica elevou sua participação em 1,8 ponto percentual (3,5% da matriz para 5,3%), enquanto a geração térmica caiu 8,7 pontos percentuais (27,9% para 19,2%).
Capacidade instalada

As fontes renováveis também se destacaram na matriz brasileira, com participação equivalente a 80% em junho de 2016. A capacidade instalada total de geração de energia elétrica no Brasil atingiu 144.983 MW no mês de junho.

Em comparação com o mesmo mês em 2015, houve um acréscimo de 7.588 MW, sendo 3.438 MW de geração de fonte hidráulica, 2.840 MW de fonte eólica, 1.299 MW de fontes térmicas e 12 MW de fonte solar.
Em maio de 2016, o consumo de energia elétrica atingiu 48.146 GWh, considerando autoprodução e acrescido das perdas, valor 5,2% superior ao verificado no mesmo mês do ano anterior. Além disso, foi verificada expansão de 2,4% no número de unidades consumidoras residenciais nos últimos 12 meses.

Fonte: Ambiente Energia