Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A AES Brasil, que controla duas distribuidoras no Brasil, avalia que haverá uma demanda "muito baixa ou até mesmo nula" no leilão de energia A-5, agendado para 29 de abril, que contratará usinas para iniciar a operação em 2021, disse o presidente do grupo norte-americano no País, Julian Nebreda.
Ele observou que há uma "redução extraordinária e generalizada do mercado das distribuidoras", puxada pela recessão e pela forte alta das tarifas no ano passado. São as distribuidoras que definem a demanda no leilão.
"Cabe ressaltar que tal redução não poderia ser prevista pelas companhias, dada a origem absolutamente fora do controle e atípica", afirmou Nebreda, em entrevista por e-mail a jornalistas de diversos veículos, nesta segunda-feira (4).
O presidente da AES Brasil, que assumiu o posto recentemente, também afirmou que o preço-teto para as termelétricas a gás no leilão, de R$ 290 por megawatt-hora, teve pouco aumento frente ao teto dos leilões de 2015 e não reflete o aumento dos custos da indústria. (DCI)
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