Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Educação financeira aumenta preocupação com riscos

Educação financeira aumenta preocupação com riscos

Em: 18/09/2015 às 13:34h por

A relação do mercado de seguros com as empresas brasileiras passou a ocupar lugar de destaque na economia do país. Mesmo com a tão temida crise econômica propagada pelos veículos de comunicação, o mercado securitário está ainda mais atrativo. Especialistas apontam crescimento acima da economia brasileira, na casa dos dois dígitos.
E o motivo é simples: a retração traz oportunidades para o segmento e mais ainda responsabilidade para quem deseja evitar perder o que conquistou com muito trabalho e esforço empreendedor.
Economistas indicam que mais educação financeira se traduz em maior consciência dos riscos. Nada mais correto, portanto,  o empreendedor aprofundar seu conhecimento quanto ao mercado e se prevenir frente aos imprevistos.
Gastar uma pequena parte dos rendimentos com seguros significa, antes de tudo, se precaver frente aos imprevistos que invariavelmente aumentam durante os períodos de crise.
A compra de seguros significa a transferência de riscos e principalmente a garantia da continuidade dos negócios. O contrato permite que o empresário mantenha o fluxo produtivo de forma ininterrupta, além de possibilitar o cumprimento de metas e calendários.
Em específico, existe um ramo que é exemplar deste bom momento das seguradoras. Trata-se do setor elétrico. Em 2014, para termos ideia, a ANEEL realizou dez leilões de diversas fontes, totalizando milhares de MW de energia nova para entrar em operação nos próximos anos. A crise respingou no setor, por falta de planejamento do Governo, mas abriu novas portas para empreendedores. A Superintendência de Concessões e Autorizações de Geração (SCG), da Aneel, por exemplo, tem vários processos em andamento já em fase de estudo e implantação. Inúmeras delas estão localizadas em Goiás e Tocantins.
É preciso que se diga: estamos falando aqui de energias renováveis, sendo estas fontes as mais baratas para o consumidor e menos poluentes. O Brasil tem imenso potencial hidrelétrico e precisa usá-lo de forma racional para suprir a demanda por energia – quase sempre acima da produção nacional. Projetos de baixo impacto ambiental e que tenham capacidade de aproveitar o potencial hídrico do país podem acelerar ainda mais o desenvolvimento do país.
Assim, o momento econômico é de desafio tanto para as empresas que buscam as seguradoras quanto para quem assume os riscos e adversidades da produtividade.  Sabemos que a indústria de seguros deve buscar maior concentração e compartilhamento de dados, superar os entraves burocráticos dos marcos regulatórios e se mobilizar para exigir do governo mais crescimento econômico.  Por sua vez,  existem desafios também para os empreendedores: eles devem tomar conhecimento do seu nicho empresarial, conhecer as adversidades e adotar medidas mitigadoras de riscos. (Diário da Manhã)