Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Leilão de Energia de Reserva foi realizado nesta manhã

Leilão de Energia de Reserva foi realizado nesta manhã

Em: 28/08/2015 às 15:25h por

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São Paulo, 28 - O 7º Leilão de Energia de Reserva (LER), realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), começou às 10 horas desta sexta-feira, com o objetivo de contratar energia a ser gerada por novos projetos solares. Estão habilitados para a licitação 341 empreendimentos fotovoltaicos, com capacidade total de 11.261 MW.
O preço teto estabelecido pela agência reguladora ficou em R$ 349/MWh, e por isso a expectativa é de um leilão disputado. No ano passado, em certame semelhante, a Aneel estabeleceu preço limite de R$ 262/MWh para a energia de projetos solares. O leilão, na oportunidade, durou oito horas e resultou na contratação de energia a ser gerada por 31 novos empreendimentos. O preço médio ficou em R$ 215,12/MWh, com deságio de 18% sobre o valor inicial estabelecido pela agência reguladora.
"Temos uma perspectiva bastante otimista e aguardamos uma competição grande", afirmou o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSolar), Rodrigo Sauaia, em entrevista ao Broadcast. A entidade espera que, entre o LER desta sexta-feira e o leilão de reserva que será realizado em novembro, sejam contratados mais de 1 GW de capacidade em projetos solares, desde que o governo confirme a expectativa de interesse em contratação de um maior volume de energia.
A diretora da consultoria Thymos Energia, Thaís Prandini, espera um número mínimo de 1 GW apenas no leilão de hoje. "Sendo otimista, podemos chegar a 1,4 GW", projetou. O volume a ser contratado dependerá do preço ofertado pelos investidores - o critério de corte se dá pelo deságio oferecido - e da necessidade estabelecida pelo próprio governo federal.A disputa deve reunir principalmente grupos especializados na geração de energia solar, sobretudo estrangeiros, e grupos nacionais com maior capacidade de captação de recursos. Os leilões A-3 da semana passada e de transmissão realizado na última quarta-feira deixaram evidente que um dos principais entraves aos projetos de energia neste momento é a disponibilidade de financiamento. O problema foi agravado pela decisão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de restringir a oferta de crédito, em resposta ao processo de ajuste fiscal pelo qual passam as contas do governo brasileiro. (EM)