Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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“A expectativa é de aumento para 2016”, alerta consultor da CNI em relação à tarifa de energia elétrica

“A expectativa é de aumento para 2016”, alerta consultor da CNI em rel

Em: 07/08/2015 às 15:53h por

Com 40% de reajuste na tarifa de energia elétrica somente em 2015, os empresários mato-grossenses pagam atualmente a terceira tarifa mais cara do Brasil. E, segundo o consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fábio Dias, que ministrou o curso ‘Como reduzir sua tarifa de energia elétrica?’, em Rondonópolis nesta quinta-feira (06/08), a perspectiva para o próximo ano não é nada animadora para os industriais.
“Considerando que não foi possível recuperar os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas em 2015 e que existem ainda custos que não foram totalmente repassados ao consumidor final e a expectativa para 2016 é que o valor da energia permaneça nos mesmos patamares de 2015, pelo menos até abril de 2016, quando ocorrerá o próximo reajuste da Energisa MT. Eventualmente, além disso e dependendo das condições do sistema, pode ocorrer algum tipo de revisão extraordinária ou mesmo de reajuste dos valores das bandeiras tarifárias, elevando ainda mais a tarifa. De qualquer forma, a expectativa é de aumento, para 2016”, disse.
O representante de uma cerâmica de Rondonópolis, Juliano Fornari, afirmou que somente em 2015 os reajustes tarifários impactaram em um aumento de 25% no valor final da conta. “Reduzimos em 20% a produção. Mas, com os reajustes da energia e com a redução do preço final do produto no mercado, a nossa margem de lucro está menor. O consultor tem domínio sobre o assunto e conduziu o curso com clareza, isso nos ajudou a entender onde podemos economizar e fazer a escolha certa porque qualquer economia é de grande valor para a sobrevida da empresa.”.
Para o empresário do segmento da construção civil, Paulo Giovani, a possibilidade de participar da capacitação foi uma oportunidade para melhorar o desempenho da indústria. “O curso foi de extrema serventia porque agora entendemos o que é cobrado, e antes desconhecíamos. Após as explicações e simulações, tenho certeza do que me cobram. E, pelo o que entendi, era para eu ter uma conta com valor mais razoável”, afirmou.
(Por Assessoria Fiemt)