Potencial e novos mercados para pequenos produtores de energia ou para projetos que priorizam a geração próximo ao ponto de consumo. Esse é o tema do 2º Seminário dos Diálogos Energéticos, uma iniciativa do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil que vai ser realizado no dia 31 de agosto.

Com o objetivo de difundir oportunidades de negócio em mini e microgeração de energia e apontar os obstáculos para que esta modalidade seja melhor aproveitada no país, o seminário terá posições de concessionárias, governo, Poder Legislativo, empreendedores sociais e empresários do setor. O destaque internacional é Mark Senti, presidente da AML Superconductivity, empresa baseada na Flórida (EUA) que se dedica à supercondutividade: tecnologia capaz de reduzir as perdas energéticas da geração à distribuição. Junto com ele, o palestrante Mauro Passos, presidente do Instituto IDEAL, que tem fomentado na América Latina o uso de energia solar, e Pedro Sirgado, diretor executivo do Instituto EDP (Portugal) compõem a primeira parte do evento, chamada Conversas Inspiradoras.

Como debatedores, o evento contará com a presença de Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras, Marco Aurélio Lenzi Castro, especialista da Agência Nacional de Energia Elétrica, do deputado federal Pedro Uczai (PT-SC), que preside a Frente Parlamentar Mista em Defesa das PCH’s e da Microgeração, e de Fábio Rosa, presidente da Rede Nacional de ONGs de Energias Renováveis. Para apresentar algumas oportunidades de negócio em mini e microgeração, serão mostradas iniciativas das empresas Blue Sol Energia e da Effitech, além de projetos desenvolvidos no âmbito da cooperação internacional entre Brasil e Alemanha.