Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Depois da energia solar, vem aí a energia lunar

Depois da energia solar, vem aí a energia lunar

Em: 24/07/2015 às 16:43h por

ideia de obter energia das marés, que o movimento da Lua comanda, data da Idade Média, quando era usada para moer grãos. Na era industrial, foi testada nos anos 1960 em La Rance, na França, mas a usina foi desativada após quatro anos por causa dos altos custos. Agora essa tecnologia pode tomar impulso graças a turbinas bem mais leves e baratas. Costuma-se dizer que a energia das marés se encontra hoje no ponto em que a energia eólica estava há três décadas, quando a engenharia ainda não havia chegado ao desenho ideal das turbinas dos aerogeradores.
A captação de energia das marés é feita por lâminas que giram, à semelhança das hélices que se movem com o vento, só que instaladas sob o mar. As usinas de marés são mais previsíveis do que as movidas a vento, já que o movimento das águas tem precisão de relógio. Com a utilização em grande escala, as marés também fornecem energia mais barata do que os ventos. Isso porque a densidade da água é muito maior que a do ar, e assim as turbinas subaquáticas se movem bem mais lentamente para produzir a mesma quantidade de energia.
O governo dos EUA está financiando com US$ 16 milhões o desenvolvimento de 17 projetos de utilização de energia das marés. Um relatório do Departamento de Energia americano identificou um potencial de geração anual de 1.400 terawatts-hora por ano. Apenas um terawatt-hora é capaz de abastecer 85 mil lares. O Instituto de Pesquisa em Energia Elétrica prevê que, no futuro, 10% das necessidades energéticas dos EUA poderão ser supridas com tecnologia submarina. (Galileu)