Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Associações vão ao BNDES para garantir expansão da oferta pelo mercado livre

Em: 26/07/2012 às 09:29h por Canal Energia

A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia, a Associação Brasileira de Energia Eólica, a Associação Brasileira de Energia Limpa e a União da Indústria da Cana-de-açúcar vão se reunir nesta quinta-feira, 26 de julho, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. O tema da reunião será a expansão da oferta pelo mercado livre. As associações estão negociando com o banco para que ele aceite os recebíveis do ACL como garantia para o financiamento dos projetos.

Segundo Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, é importante que o mercado livre contribua com a expansão da oferta, mas, para isso, seria fundamental que o banco aceitasse os recebíveis como garantia dos empréstimos. "Hoje, muitos dos recebíveis são contratos padronizados. O contrato padrão Abraceel é muito usado por muitas comercializadoras, muitos agentes do mercado. Os contratos da Brix e do BBCE também são contratos padronizados. A idéia é que esses contratos pudessem ter uma cláusula para que eles pudessem ser oferecidos como garantia para a expansão da oferta", explicou.

No mercado regulado, os PPAs assinados com as distribuidoras são oferecidos como garantia e aceitos pelo banco. De acordo com Medeiros, as associações já fizeram uma primeira reunião em maio com o BNDES e agora vão retomar o assunto. No primeiro encontro foram levantadas algumas hipóteses, ainda segundo o executivo, para levar adiante essa proposta. "Eles estavam trabalhando com algums hipóteses. Primeiro a questão de um mix entre ACL e ACR como recebimentos. A gente estava pensando também em um mix de recebíveis novos e antigos como, por exemplo, uma PCH que já estivesse pronta, o banco aceitaria os recebíveis dessa PCH em conjunto com os recebíveis de outro projeto", contou Medeiros.

Outra hipótese, conta Medeiros, seria o modelo de portfólio, na qual se oferecem os recebíveis atuais - de cinco anos, por exemplo - e depois, quando esse prazo acabar, substitui-se esse recebível por outro de igual qualidade. "Enquanto isso não acontecesse, prevaleceria uma garantia corporativa", declarou em entrevista à Agência CanalEnergia.