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Ibama renova licença de operação de duas usinas da Duke Energy

Ibama renova licença de operação de duas usinas da Duke Energy

Em: 09/12/2014 às 15:21h por Jornal da energia

As usinas hidrelétricas Canoas I e II, localizadas no rio Paranapanema e operadas pela Duke Energy, receberam do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a renovação da licença de operação (LO) por mais dez anos. A autorização é embasada na boa condição ambiental e resultados alcançados pela companhia na operação desses empreendimentos sob sua concessão, durante a vigência da primeira licença, emitida em 2003. O órgão avalia os programas ambientais desenvolvidos pela concessionária e, com a nova licença, relata uma série de condicionantes como forma de manter os trabalhos e projetos desenvolvidos até aqui.

De acordo com o gerente de Meio Ambiente e Patrimônio da Duke Energy, Miguel Conrado Filho, a licença de dez anos é concedida mediante uma extensa análise que o Ibama faz dos programas das usinas, sua eficiência operacional e êxito de gestão ambiental. Uma novidade nesta emissão, conforme ele, é que as usinas Canoas I e II obtiveram licenças separadas. “Anteriormente foi emitida uma licença para os dois empreendimentos, mas agora houve esse desmembramento. Cada usina recebeu a Licença de Operação válida por dez anos”, enfatiza.

Ele acrescenta que, como parte do procedimento, o Ibama emitiu um parecer técnico que deverá ser analisado minuciosamente pelos profissionais da Duke Energy. “Com a concordância desse parecer, elaboraremos um Plano de Gestão com um cronograma de atividades que serão executadas nos próximos dez anos”, explica.

Quanto às condicionantes do instituto nesta autorização, Conrado destaca que consistem na manutenção e monitoramento dos programas que já foram implantados nas áreas dos empreendimentos e seus reservatórios.

Estrutura das usinas
A UHE Canoas I está situada nas proximidades das usinas Canoas II e Capivara, entre os municípios de Cândido Mota (SP) e Itambaracá (PR). Inaugurada em 1999, possui três turbinas tipo bulbo e potência de 82,5 MW. Já a área de seu reservatório corresponde a 30,85 km².

A UHE Canoas II fica entre os municípios de Palmital (SP) e Andirá (PR). Também concluída em 1999 e com três turbinas tipo bulbo, tem potência calculada em 72 MW e área do reservatório de 22,5 km². É caracterizada como uma hidrelétrica de menor porte, assim como a Canoas I, o que favoreceu, na sua construção, a redução em mais de 40% da área de inundação de terras.

Licença de Operação
Quando a Duke Energy assumiu a concessão de oito usinas no Rio Paranapanema – Canoas I e II, Capivara, Chavantes, Jurumirim, Rosana, Salto Grande e Taquaruçu –, em 1999, 31% do parque gerador contava com Licença de Operação vigente e 69% estavam em processo de regularização.

Atualmente, a concessionária possui licenças ambientais para operar todas as suas usinas. Além de Canoas I e II, o Ibama já concedeu renovações de dez anos para a UHE Salto Grande e Jurumirim. “A emissão dessas licenças é um reconhecimento dos órgãos ambientais quanto à boa gestão da companhia”, finaliza Conrado.