Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O presidente da Light, Paulo Roberto Pìnto, disse nesta segunda-feira que a empresa vai participar do leilão da usina hidrelétrica de Itaocara, de 145 megawatts, no Rio, que deve entrar na concorrência A-5 (energia contratada para fornecimento em cinco anos), marcado para 28 de novembro. A usina já era da companhia, mas uma alteração no projeto gerou necessidade de licitá-la novamente.
Segundo Pinto, a Light vai entrar na disputa em consórcio com Cemig e Furnas. "Vamos brigar para ganhar", disse, ao final do seminário "Cenários Pós-eleição", organizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e Valor.
O executivo disse ainda que a necessidade de chuvas é imperativa, embora tenha acrescentado que é preciso esperar passar o período úmido, que vai do novembro a abril para "fazer um balanço" da situação. "O novo governo vai ter que pensar o que fazer", disse Pinto. A princípio, no entanto, ele descartou a hipótese de racionamento.
"Talvez uma política de restrição de oferta, campanha forte de uso racional da energia, não sei se já é o caso de racionamento, não estou trabalhando com esta hipótese, se houver dificuldade, quando terminar o período úmido o governo tem que se pronunciar. Historicamente não se toma qualquer decisão antes de findo o período úmido. O custo de errar numa decisão desta é muito alto. Não é porque não choveu novembro que você decreta", disse. ""As previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para o próximo período chuvoso não são animadoras e teremos que buscar soluções das mais diversas no ano que vem", comentou o executivo, que faz parte do conselho do ONS.
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