Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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O modelo brasileiro do setor elétrico está oxigenado e atrai investidores. Essa é a avaliação do sercretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann. Segundo ele, o setor tem desafios a serem vencidos, mas um dos pontos fortes é o cumprimento dos contratos e o respeito aos acordos vigentes. Isso tem trazido a forte participação de investidores em novos empreendimentos de geração.
O executivo pegou como exemplo o volume de projetos cadastrados no leilão de energia nova A-5, que soma cerca de 50 GW da capacidade instalada. Esse é o resultado do ambiente de leilões que está em vigor e promoveu a possibilidade aos investidores de obter financiamento de longo prazo por meio de Project Finance, tendo os PPAs como a garantia dos bancos para a concessão do financiamento. Tanto que até mesmo os ingleses estão interessados no modelo nacional para a expansão do seu setor elétrico que precisa passar pela renovação das fontes de geração para renováveis.
Como consequência, disse Zimmermann, o setor está equilibrado na análise do balanço energético nacional. Há, lembrou ele, segundo o CMSE, uma sobra estrutural de 6 mil MW médios.
Para agentes, o leilão realmente trouxe a estabilidade ao mercado. “Essa é uma vitória no setor elétrico nacional, mas precisamos valorizar a diversidade das fontes de geração. Precisamos explorar melhor todas as fontes, levando em conta as externalidades das fontes”, disse o presidente da CPFL Brasil, João Zanfelice. “A transmissão não é levada em conta para fins de modicidade tarifária, não dá para olhar para o custo mais baixo e compensar essa vantagem com uma grande tarifa na transmissão”, acrescentou o executivo.
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