Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
A segunda – e decisiva – semana da COP 30, realizada em Belém começa com a perspectiva sobre o acordo pretendido. O evento é chamado de COP da implementação e, por isso, a expectativa é de que seja fechado um acordo que direcione a ação dos países. A partir desta segunda-feira, 17 de novembro, começa o que a embaixadora Liliam Chagas, diretora do Departamento de Clima fo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, classificou como o trabalho político. As discussões técnicas terminaram.
Em entrevista coletiva realizada no último sábado à noite, após a plenária que pretendia selar a agenda política da semana, ela comentou que este tinha sido o segundo teste para a COP 30. O primeiro foi a abertura da conferência com uma agenda concordada que aconteceu no dia 10 de novembro. Iniciar a conferência com essa agenda definida foi uma das vitórias diplomáticas do Brasil quando comparado às últimas edições do evento.
Contudo, apesar dessa euforia, nem tudo está pacificado. Ainda há quatro temas sobre a mesa para chegar a uma decisão. São eles o financiamento climático, as NDCs – compromissos dos países para redução de emissões mais ambiciosas. E ainda, a transparência e padrões de dados relatados. Bem como, protecionismo comercial travestido de questões ambientais. Apesar do impasse, a cúpula da COP 30 considera positivo o resultado até o momento. E que agora é que começará a negociação prática do relatório final da COP 30.
Tanto é assim que os dois primeiros dias da COP serão dedicados aos pronunciamentos de ministérios ou das mais altas patentes diplomáticas dos países que compõem a COP. Estão previstos dois dias de plenária para essas manifestações. A sessão será aberta pelo presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, e participação do vice presidente da República, Geraldo Alckmin.
A CEO da COP 30, Ana Toni, comemorou o fato de que as NDCs que os países se comprometeram a entregar estão chegando. Até sábado 116 países apresentaram suas metas. Apesar disso, as metas estão sob desconfianças. São consideradas insuficientes para o que se propôs a revisão das metas, manter a temperatura a 1,5° Celsius, o fator de ver o avanço desses números é classificado como positivo.
Um dia antes, outro embaixador, Mauricio Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, destacou que a medida de sucesso da COP 30 pode ser considerada a partir da comparação entre os dados de fevereiro até o que se tem atualmente. Ele cita diretamente o volume de países que apresentaram as suas NDCs.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental
