Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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Relatório de Inteligência Estratégica da GlobalData indica um compromisso crescente do setor de energia em reduzir as emissões por meio da inovação em tecnologias de captura e armazenamento de carbono. O documento mostra que mais de 50 projetos de captura de carbono em escala comercial estavam ativos somente no setor global de energia em 2024. O número representa uma capacidade acumulada de captura de carbono de aproximadamente 45 milhões de toneladas por ano. Em 2024, mais de 70% das instalações de CCUS operacionais e planejadas estão associadas a ativos de energia.
De acordo com o relatório, supondo que todos os projetos propostos entrem em operação, a capacidade global de captura de carbono no setor energético poderá aumentar para quase 316 mtpa até 2030. A tecnologia já ajudou a Petrobras a ter redução de quase 40% na suas emissões.
Grandes players do setor de petróleo e gás, como ExxonMobil, Occidental Petroleum e Equinor, tomaram iniciativas iniciais em CCUS. Essas iniciativas têm apoio de empresas de engenharia e serviços como Technip Energies, Mitsubishi Heavy Industries (MHI) e SLB. Em conrtrapartida, essas empresas estão alavancando sua profunda expertise na entrega de projetos em escala industrial. A meta é desenvolver e executar estratégias de captura de carbono em operações upstream e downstream.
De acordo com o relatório da GlobalData, há 17 projetos de captura de carbono em estágios avançados de desenvolvimento, com previsão de início de operação ainda este ano. Além disso, cerca de 460 projetos de captura estão em desenvolvimento globalmente em diversos setores. Isso levará a um crescimento significativo da capacidade até 2030. Em 2024, mais de 70% das instalações de CCUS operacionais e planejadas estão associadas a ativos de energia.
Segundo o relatório da GlobalData, cerca de 460 projetos de captura estão em desenvolvimento globalmente em diversos setores, o que levará a um crescimento significativo da capacidade até 2030.
Para Ravindra Puranik, Analista de Petróleo e Gás da GlobalData, ao contrário das tendências de energia limpa impulsionadas pelo consumidor. A adoção da CCUS é amplamente influenciada por estruturas regulatórias e econômicas, com visibilidade limitada para os usuários finais. Políticas como o Sistema de Comércio de Emissões da União Européia, o mecanismo de precificação de carbono do Canadá e o crédito tributário 45Q dos EUA são fundamentais para o processo.
Entretanto, apesar do seu impulso, a CCUS ainda enfrenta uma série de desafios que ameaçam desacelerar sua expansão. Segundo ela, o destaque são os altos custos iniciais, a falta de infraestrutura de transporte e armazenamento de CO? totalmente desenvolvida. As aplicações comerciais limitadas para o CO? capturado também aparecem. Contudo, a modernização de instalações existentes frequentemente adiciona mais complexidade, dificultando a economia do projeto sem um suporte político consistente.
Outro ponto levantado por ela é que a incerteza regulatória em torno dos processos de licenciamento, do transporte transfronteiriço de CO? e da responsabilidade de longo prazo pelo carbono armazenado continua a representar riscos para os investidores. A ausência de padronização e a natureza fragmentada da cadeia de valor da CCUS limitam ainda mais a capacidade de implementar soluções integradas e escaláveis.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental
