Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Investimento de R$ 52 mi garantirá segurança energética em RR até 2036

Em: 26/06/2025 às 09:52h por Canal Energia

Pacote de investimentos inclui a aquisição e instalação de dois novos transformadores de alta capacidade



A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgaram uma Nota Técnica conjunta que prevê investimentos da ordem de R$ 52 milhões para o reforço da subestação (SE) Boa Vista, infraestrutura crítica para o fornecimento de energia à capital de Roraima.

O pacote de investimentos, que visa garantir capacidade suficiente de transformação até 2036, inclui a aquisição e instalação de dois novos transformadores de alta capacidade – 230/69 quilovolts (kV) com 150 megavolts-ampère (MVA) cada. O plano também contempla a manutenção de um dos transformadores existentes como reserva fria, estratégia que aumentará significativamente a resiliência do sistema em situações de contingência.

“Este investimento representa um marco importante para a segurança energética de Roraima, especialmente considerando a iminente conexão do estado ao Sistema Interligado Nacional”, destacou a nota técnica. A conexão ao SIN, prevista para os próximos meses, deve impulsionar naturalmente o consumo de energia na região, tornando essencial o fortalecimento da infraestrutura existente.

Os R$ 52 milhões alocados para o projeto trarão benefícios econômicos indiretos significativos, uma vez que a nova configuração reduzirá substancialmente a dependência da geração térmica local, tradicionalmente mais cara e poluente. A modernização da subestação Boa Vista permitirá maior flexibilidade na gestão do sistema elétrico regional, com impacto direto na qualidade e confiabilidade do fornecimento.

Como parte do compromisso contínuo com o desenvolvimento da infraestrutura energética da região amazônica, a EPE anunciou ainda que destinará recursos adicionais para um novo estudo no segundo semestre de 2025, buscando soluções estruturais complementares que possam potencializar os benefícios dos investimentos já programados.