Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Brasil contabilizou 245 mil novas instalações de energia solar em sistemas de GD (geração distribuída) no primeiro quadrimestre de 2025.
Com isso, o país já soma mais de 3,4 milhões de conexões à rede elétrica, com as aplicações residenciais representando 83% desse total — o maior percentual desde 2019, segundo levantamento da Solfácil.
Na sequência, aparecem os setores comercial e rural — ambos com cerca de 8% das instalações (346 mil e 297 mil, respectivamente).
Já o setor industrial soma 47 mil conexões (1%), enquanto o poder público responde por pouco mais de 10 mil sistemas — o equivalente a 0,3% do total.
O estudo também aponta que mais de 5,5% das unidades consumidoras brasileiras já contam hoje com sistemas de GD solar.
Fonte: Solfácil/Reprodução
Apesar do crescimento no número de conexões, a potência instalada contabilizou retração: a capacidade total adicionada no primeiro quadrimestre de 2025 foi 13% menor que no mesmo período do ano anterior.
Segundo a Solfácil, essa queda está relacionada ao aumento nos preços dos equipamentos fotovoltaicos, que teria dificultado a conversão de orçamentos em vendas — especialmente para os integradores.
Na prática, isso significa que os projetos estão ficando menores, segundo a Solfácil. Os dados mostram que instalações com potência entre 3 e 6 kWp já representam 47% das conexões feitas até abril — em 2017, essa faixa respondia por 35%.
Fonte: Solfácil/Reprodução
O documento publicado pela Solfácil também informa que o estado de São Paulo lidera as instalações de energia solar no país, com 148 mil novas conexões nos últimos 12 meses.
Na sequência aparecem Mato Grosso (59 mil), Minas Gerais (59 mil), Rio Grande do Sul (48 mil) e Bahia (47 mil), conforme ilustra a imagem abaixo:
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental