Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
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A operação de empréstimo destinada ao pagamento das despesas adicionais das distribuidoras com a compra de energia até dezembro de 2014 será de R$ 6,6 bilhões, ao custo anual de 2,35% mais CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 7 de agosto, pelo secretário-executivo do Ministerio da Fazenda, Paulo Cafarelli. A primeira parcela do empréstimo, ainda a ser definida, será liberada no próximo dia 15.
Do total financiado, R$ 3 bilhões virão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e R$ 3,6 bilhões de um pool de bancos públicos e privados. Está garantida até o momento a participação de sete instituições financeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, BTG Pactual e Citibank. Credit Suisse e Bank of America ficaram fora da negociação. Segundo Cafarelli, outros seis bancos - três dos quais não participaram do grupo inicial - pediram prazo maior para avaliar a operação e ainda podem entrar no consórcio.
"Esta é a ultima operação de crédito que vamos fazer esse ano, e não consta do planejammento para 2015 no setor elétrico nenhum [outro] tipo de operação de crédito. Esses valores já são suficientes, dentro da equação do setor elétrico, para a normalidade da questão", garantiu em entrevista coletiva na sede do ministério. De janeiro até esta semana, o Tesouro Nacional aportou R$ 6,45 bilhões na Conta de Desenvolvimento Energético do total de R$ 13 bilhões previstos no orçamento da conta. Esse valor inclui a parcela de R$ 1,2 bilhão liberada para a cobertura das operações de janeiro das distribuidoras no mercado de curto prazo.
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