Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Decisão sobre horário de verão sai na terça, diz ministro

Em: 14/10/2024 às 09:41h por Canal Energia

 Silveira se queixou de saber de transferência da AmE pela imprensa, apesar de Wesley Batista estar confirmado no mesmo evento, na Itália


A próxima terça-feira, 14 de outubro, será o ‘dia D’ para a definição do horário de verão esse ano. O ministro Alexandre Silveira revelou que anunciará a decretação ou não do adiantamento dos relógios em uma hora após reunião. Silveira já havia dito que a semana que vem seria o prazo limite para essa definição, aventada por conta da forte seca que vem impactando nos reservatórios das hidrelétricas.


Em caso afirmativo, o horário seria aplicado em novembro, considerado o mês com a melhor janela para a aplicação e com tempo hábil para que setores como o de aviação possam se adequar.


Amazonas Energia – O ministro ainda classificou como ‘absurdo’, saber pela imprensa da assinatura da transferência da Amazonas Energia para a Âmbar, do Grupo J&F, que foi concretizada próximo da meia-noite. A Medida Provisória 1232, que viabilizava a compra da distribuidora da região Norte vencia ontem, o que trouxe contornos de tensão ao processo.


“Fiquei sabendo hoje que assinaram um contrato 11 horas da noite ou meia-noite através da imprensa, o que é um absurdo, porque a agência reguladora é vinculada ao MME e deveria se esforçar para ter um diálogo muito positivo”, comentou Silveira, que fez a declaração após o Fórum Esfera que é realizado em Roma, na Itália. O evento reúne as mais graduadas autoridades e representantes dos três poderes, bem como empresários e CEOs de empresas diversas brasileiras e da Enel. Entre as presenças de painelistas desse encontro está Wesley Batista, um dos donos do Grupo J&F, que é a controladora da Âmbar Energia


Silveira sempre foi um crítico da velocidade da Agência Nacional de Energia Elétrica em aprovar o plano de recuperação que permitiria a transferência do controle. O processo chegou a sofrer interferência do Poder Judiciário, que por meio de liminar obrigou que a agência aprovasse um plano, o que acabou não acontecendo e gerou mais críticas do ministro.