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Sistema regulatório brasileiro precisa avançar em tecnologias, avalia deputado federal

Em: 24/10/2023 às 13:02h por Canal Energia

 

Parlamentar defendeu a ideia de que as agências regulatórias precisam acordar para esse movimento


O sistema regulatório brasileiro precisa avançar com tecnologias para acompanhar a evolução do mercado mundial, defendeu o deputado federal, Julio Lopes, durante o XIII Congresso Brasileiro de Regulação da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar) realizado nesta quinta-feira, 19 de outubro. “O sistema regulatório precisa avançar nesse sentido, pois está muito aquém das necessidades da sociedade brasileira”, disse.


Segundo o executivo, depois que o Steve Jobs apresentou o negócio dele ao mundo, em 2007, ele mudou o paradigma mental de todos. “Mudou o paradigma da nossa vida cotidiana e até a forma como nos relacionamos. Porém, não mudou a relação do estado com a sociedade, a relação da regulação com o estado e é isso que eu estou reclamando aqui e isso pode mudar muito rapidamente”, disse.


Ele ainda ressaltou que as agências regulatórias não fazem esforço e é necessário acordar para esse movimento. “O Brasil tem interlocução tecnológica e a nossa população é a segunda maior usuária de internet do mundo”, reforçou. Ele destacou que a massa da população brasileira é ávida por tecnologia. “Ele ama interagir tecnologicamente, ela está pronta e disposta a fazer essa interação, portanto é necessário que o sistema regulatório avança nesse sentido”.


Ele também citou o exemplo do ONS, que tem um padrão digital internacional que consta entre os cinco melhores sistemas de gestão do mundo. “O Brasil dá aula de gestão do sistema elétrico. O operador monitora mais de 193 mil km de linhas, com intervalo de três segundos. O ONS tem interação integral, tudo em real time”, explicou.


Por fim, ele declarou que concluir um trabalho como relator do comitê de digitalização e de localização da Câmara Federal. “Eu tenho muito claro, que aquilo que não for online, real time, ficará fora do nosso tempo, da agenda e do contexto mundial e as agências estão fora desse real time e o governo também”, disse