Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
Assessoria
Alunos da primeira turma do programa de eletricista de sistemas de energias renováveis, do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), receberam o certificado de formação na noite desta terça-feira (09/08). O curso é uma parceria do Instituto com o Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindernegia-MT), que doou R$ 180 mil em equipamentos para a qualificação de profissionais para atuar no mercado de energia solar.
Na solenidade, o presidente do Sindenergia, Tiago Vianna, lembrou que o primeiro contato com a equipe do IFMT foi em novembro do ano passado. Ressaltou que, naquela época, tinha recém assumido, e investir na qualificação de mão de obra sempre foi um dos propósitos para melhorar a qualidade do setor como um todo, por meio de capacitação e treinamento.
“A ideia do projeto vai criar uma nova profissão diferenciada, porque hoje ainda se inicia como eletricista. E os nossos patrocinadores compraram a ideia, a adesão foi maciça e, é em nome deles que eu gostaria de agradecer a oportunidade e parabenizar a todos os alunos”.
Em discurso, o diretor-geral do campus IFMT de Cuiabá, Campus Cel. Octayde Jorge da Silva, Alceu Aparecido Cardoso, parabenizou aos alunos pela conquista, pois todos se saíram vencedores. Afirmou que quando houve a possibilidade no Ministério da Educação (MEC) de oferecer esse curso em Cuiabá, não perdeu tempo e, mesmo sem condições, acreditou que era possível oferecer essa qualificação. “Não tínhamos laboratórios e nenhuma condição, apenas a mão de obra para ministrar o curso. Encontrei o Hélio, prestando serviços para a Oeste Solar que me apresentou o Tiago, uma pessoa de visão, que acreditou em nosso projeto e a partir daquele dia conseguiu fomentar essa parceria dentro do Sindicato. E não só para Cuiabá, mas também Pontes e Lacerda e Sinop. Nesses três pólos mandamos uma bancada de energia renovável”, comentou o diretor-geral.
O coordenador adjunto do Programa Qualifica Mais+ Energif do IFMT, Saulo Piereti, lembrou também que os alunos no início tiveram que passar por uma seleção com mais de mil concorrentes e que eles fizeram um curso em uma área de trabalho em expansão. “É um mercado de trabalho promissor pelo menos pelos próximos 30 anos, mas esse curso é só o começo. Vocês não podem parar de se qualificarem. Então, não percam oportunidade que o Sindicato e o IFMT podem oferecer”, destacou Piereti.
Já o chefe de Departamento de Engenharia Elétrica e Automação do IFMT, Tony Inácio da Silva, fez uma reflexão sobre esse momento de conclusão de curso. “Se você continuar estudando, você enxergará mais longe e isso vai lhe trazer muito mais oportunidades. E aproveitando o ensejo, quero parabenizar a dedicação dos professores, pois sabemos que muitas vezes o profissional de educação não tem todo esse valor necessário que poderíamos ter. Então, peço aos formandos que nos ajudem a mudar essa realidade”, pontuou Tony.
A coordenadora Geral do Programa de Formação no IFMT, Angela Santana de Oliveira, demonstrou gratidão por ter participado de alguma forma do programa Energif. “Formação muito importante, atendidos por uma equipe altamente capacitada. E aos formandos, sabemos o quanto foi difícil, mas também bastante vitorioso para vocês que fizerem um curso noturno, já que muitos vêm de um dia cheio de trabalho, mas tiveram determinação e se qualificaram com a esperança de enxergarem uma nova perspectiva. Que vocês consigam chegar naquele sonho que almejaram”, declarou a coordenadora.
NOVAS EXPECTATIVAS - A então auxiliar financeira, Emilly Gabriela Vieira, de 21 anos, foi uma das formandas da noite e, a partir de agora, vai atuar como eletricista de sistemas de energias renováveis. "Muito feliz porque conseguimos chegar até o fim. Agradecemos aos professores que nos ensinaram e os próprios colegas que foram muito importantes na nossa jornada”, destacou a formanda.
Aos 46 anos, o instalador de placas, Omar Silva não quer parar de estudar e de se aprimorar na área. Ele também foi um dos 200 alunos desta primeira turma. “O primeiro curso que fiz foi há quatro anos, em São Paulo e teve um custo alto, além de hospedagem, passagens aéreas e alimentação. E fiquei encantado com o sistema nesse ramo, e eu participei do curso na escola e só tenho a agradecer, porque mudou minha vida. Lá em casa mesmo, vou montar o sistema assim que der”.
A gestora de Qualidade da empresa Oeste Solar, Liliane Cerqueira, aproveitou a oportunidade e fez o curso de instaladora de placas fotovoltaicas. “Vimos que o mercado de energia solar tem muita dificuldade de contratar mão de obra qualificada, então não podemos perder tempo, temos que sempre ter em vista aprimorar e isso acontece com qualificação e estudo. Nem todo mundo vai ganhar na mega sena e o estudo leva a um bom trabalho. Parabéns aos professores pela dedicação, o papel de vocês não é só como educadores”, reforçou Cerqueira.
Por fim, o estudante Jeison afirmou que essa profissão está em expansão no estado, no Brasil e no mundo afora e que o curso atende as suas expectativas. “Já tinha feito uma qualificação em 2017 que tinha custo e posso afirmar a vocês: o IFMT é terreno fértil, tem muito adubo para germinar sementes boas e a maioria dos cursos são de graça”, finalizou
Ao se associar, você passa a ter à sua disposição assessoria técnica e jurídica especializada.
