Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Roseane Santos detalha propostas de segurança de mercado

Em: 25/04/2022 às 10:03h por Canal Energia

A conselheira da câmara defende que as medidas das duas consultas públicas abertas pela Aneel deverão representar uma mudança estrutural e necessária para a abertura do mercado de energia

 



O futuro do mercado de energia caminha para ser livre e com o avanço desse ambiente o setor deve cada vez mais ver a diversificação de perfis de agentes. Nesse sentido, a segurança das operações acaba ganhando um papel fundamental nesse cenário. A avaliação da conselheira da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, Roseane Santos é de que as medidas contidas nas quatro Notas Técnicas que a entidade enviou à Aneel são complementares e formam um arcabouço de regras que levarão ao desenvolvimento sustentável da comercialização.

Roseane Santos foi a convidada do CanalEnergia Entrevista desta quarta-feira, 20 de abril, em programa que transmitido em nossas redes sociais. A executivo esteve à frente do desenvolvimento das propostas. Duas delas já foram alvo de consultas públicas da Aneel, inclusive com a resolução e início de vigência. As duas próximas tiveram a abertura à participação da sociedade são as NT 3.1 e a 4 que tratam do monitoramento e das garantias.

“As operações são bem diferentes do que existiam no passado. Há um movimento de abertura do mercado e isso traz mais riscos para a operação, pois os perfis de participantes está sendo ampliado. Estamos indo para outro patamar e então a questão da segurança de mercado não poderia ficar parada, pois isso representaria que estaria desconsiderando os avanços que temos visto. Estamos nos preparando e a CCEE entende que atuar nesse campo é passo anterior importante à abertura”, afirmou Roseane Santos.

Veja a entrevista completa: https://youtu.be/aGYwt9fwQok

 

Em entrevista, a executiva ressaltou a importância da discussão do tema com a sociedade. Lembrou que há propostas originadas das conversas com agentes e Associações do setor elétrico, como a Abraceel. Destacou que é preciso ter uma visão ampla da posição de alavancagem de agentes, pois hoje a câmara só consegue ver ‘a ponta do iceberg’ que na analogia utilizada representa apenas os contratos liquidados na entidade.

Segundo ela os demais acordos que são feitos antes de serem registrados não chegam ao conhecimento da entidade. O que de uma certa forma acaba por não revelar o real posicionamento de um agente perante o mercado.

Lembrou que as duas consultas públicas abertas, a CP 010/2022 e CP 011/2022 na Aneel, representam mudanças estruturais na forma de trabalhar o mercado. “Com a NT 4 antevemos o risco e possibilita mitigar o risco para manter o setor seguro, transparente e com higidez jurídica”, defende.