Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso

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Volume de energia distribuída pela EDP Brasil cresce no 1º trimestre

Em: 20/04/2022 às 09:39h por Canal Energia

Aumento foi de 1,3%, sendo 0,7% na EDP São Paulo e 2,1% na EDP Espírito Santo

 



A EDP Brasil apresentou as informações referentes ao mercado de energia elétrica do primeiro trimestre de 2022 dos segmentos de atuação da companhia. Com isso, o volume de energia distribuída apresentou aumento de 1,3%, sendo 0,7% na EDP São Paulo e 2,1% na EDP Espírito Santo. Segundo a EDP, o consumo de energia distribuída é resultante da recuperação da atividade econômica, do maior número de dias médios faturados e da expansão do número de clientes.

Diante deste cenário, a companhia registrou aumento de 2,2% no número de clientes e de 17,1% no número de clientes livres (139 clientes na EDP SP e 111 clientes na EDP ES), em função das migrações dos clientes do mercado cativo para o mercado livre.

EDP São Paulo

No primeiro trimestre de 2022 houve um aumento de 0,7%, devido à redução gradativa das medidas de isolamento, que impulsionaram a retomada das atividades econômicas, do maior número de dias médios faturados na baixa tensão e da expansão no número de clientes.

No segmento residencial houve um aumento de 0,3%, que reflete o maior número de dias médios faturados na baixa tensão (+1,7 dia) e pela redução das medidas de isolamento social, minimizados pelas temperaturas mais amenas (-0,6°C, temperatura máxima em Guarulhos).

Já no industrial, houve uma redução de 1,6% que decorre da menor atividade industrial, com destaque nos ramos têxtil (-10,7%), automotores (- 6,7%) e metalurgia (-4,5%).

Contudo, no comercial foi registrado um aumento de 7,9% que é reflexo da reclassificação de clientes das classes industrial e residencial para a classe comercial. Excluindo este efeito, o consumo aumentaria 5,7%, decorrente do maior número de dias médios faturados (+1,8 dia).

EDP Espírito Santo

A EDP ES registrou um aumento de 2,1%, decorrente da expansão do número de clientes, da maior atividade do comércio e do maior faturamento relacionado ao consumo de unidades irregulares, através de ações de recuperação de receita, retornando aos patamares pré-pandemia.

No residencial, o aumento de 6,2% reflete o maior faturamento de unidades irregulares. Excluindo este efeito, o consumo aumentaria 2,4%, em função da expansão do número de clientes (+3,3%). Já na indústria a redução de 1,0% decorre do menor consumo de um grande cliente do setor de metalurgia. Excluindo este efeito, o consumo teria avançado 2,9%, em linha com a produção industrial no estado.

E no comercial o aumento de 8,4% reflete o impacto positivo do faturamento de consumo irregular. Excluindo este efeito, a classe aumentaria 6,7%, decorrente do crescimento da atividade do comércio varejista. Já no quesito rural, a redução de 9,9% reflete o maior volume de precipitação (+136 mm, no estado do Espírito Santo), contribuindo para a redução do consumo de energia elétrica para irrigação.

Geração Hídrica

De acordo com a companhia, o volume de energia vendida, considerando as empresas consolidadas, foi de 1.564 GWh, aumento de 1,1%, decorrente do maior volume de energia vendida em Enerpeixe (+35,9 GWh), resultante de contratos bilaterais estabelecidos com a Trading, minimizado pela menor contratação de energia em Energest (-19,5 GWh), resultante do término de contratos no final de 2021. Já considerando os projetos não consolidados, o volume de energia vendida reduziu 2,2%. O perfil de sazonalização dos contratos de venda é definida pelos clientes, com base na expectativa de consumo. O GSF médio no trimestre foi de 95,4%6, resultando em uma exposição de 74,8 GWh7, ao PLD médio de R$ 58,1/MWh (Submercado SE/CO).

Geração térmica

A disponibilidade média da usina foi de 100,0%. Desde 14 de dezembro de 2021, a usina não foi despachada, devido a melhora do cenário hidrológico.

Trading

Segundo a EDP, o volume de energia comercializada totalizou 3.854 GWh, em linha com o período homólogo, refletindo operações com maior valor agregado, maximização das operações junto ao portfólio integrado e contratos com clientes que apresentam menor risco de crédito. Adicionalmente, o volume de energia comercializada foi impactado positivamente pelas operações do produto “venda de lastro”, garantindo rentabilidade com baixo risco.

Varejo

Para finalizar, o volume de energia comercializada totalizou 244 GWh, aumento de 150,6 GWh, decorrente do maior número de contratos estabelecidos, da retomada gradativa das atividades econômicas, além das migrações dos clientes do mercado cativo para o mercado livre, impulsionada pela crise hídrica e pela permanência das bandeiras tarifárias de escassez hídrica adotada nos últimos meses.