Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico reduziu de 3,7% para 2,5% o risco de qualquer déficit para o Sudeste/Centro-Oeste, considerando-se a configuração do sistema do Programa Mensal de Operação de junho e as 81 séries do histórico de afluências. Com critérios mais ampliados, que consideram 2 mil séries sintéticas de afluências, esse risco passou de 6,7% para 4,8% nas duas regiões.
"Com base nas análises efetuadas, observa-se que houve melhoria na condições de suprimento de energia do Sistema Elétrico Nacional", afirma nota divulgada pelo Ministerio de Minas e Energia ao término da reunião mensal do CMSE, realizada nesta quarta-feira, 11 de junho. Na nota, o comitê repete a afirmação de que o sistema encontra-se "estruturalmente equilibrado".
Para o período 2015 a 2018, "utilizando-se todos os recursos disponíveis" em 2014 e 2015 e considerando as 2 mil séries sintéticas, o risco previsto é de 4% para o SECO e de 0,4% para o Nordeste. Na projeção desse ano, o risco no NE é de 0%, com base em 81 séries históricas; e de 1,3% na simulação com 2 mil séries sintéticas.
Para o CMSE, as condições atuais garantem o abastecimento, pois haveria uma sobra de 5.500 MW pelo critério de risco de deficit de 5% do Conselho Nacional de Política Energética. A situação está mais confortavel pelas intensas chuvas na região Sul, pela geração térmica e pela flexibilização das restrições hidráulicas para preservar os reservatórios das principais hidrelétricas.
O Sindenergia é uma importante voz para as empresas do setor de energia em Mato Grosso, promovendo o diálogo entre as empresas, o governo e a sociedade, com o objetivo de contribuir para o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental